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CADEIRA 12

JOAQUIM ROSA

Antônio Joaquim da Rosa assumiu a função de chefe político em conjunto com seu irmão, Manoel Inocêncio da Rosa, herdando grande fortuna com a morte de seu pai. Estudou Direito, mas preferiu se dedicar aos negócios da família.

Ele acumulou importantes posições na cidade e no país. Na Vila de São Roque foi vereador e presidente da Câmara, sendo reeleito como representante da região por quatro biênios sucessivos. De 1845 a 1848, de 1857 a 1860 e de 1861 a 1864. Nesse ínterim, também foi juiz municipal e de órfãos, delegado de polícia e nomeado presidente da Comissão Inspetora das Escolas, onde redigia ofícios e atas, destacando-se ainda mais pelas suas qualidades e conhecimentos eruditos. Em 15 de julho de 1846, Dom Pedro II o nomeia cavalheiro da Ordem de Cristo.

Em 1850, é eleito Deputado da Assembleia Provincial de São Paulo, que equivaleria ao cargo atual de Deputado Estadual. Em 10 de abril de 1854 é nomeado capitão do II Batalhão da Reserva e Guarda Nacional da Província.
Filiado ao Partido Conservador é eleito Deputado Geral no Rio de Janeiro em 1864 (1869-1872), o que equivale ao título de Deputado Federal nos dias atuais. Sua devoção à política o manteve por diversas vezes em seu posto de Deputado Geral por São Paulo (1869 a 1877) e Deputado Provincial (1876 a 1877) e no ano seguinte até 1879. Foi Presidente da Assembleia de 1 de fevereiro de 1876 a 6 de fevereiro de 1877.

Como membro dos congressos provincial e nacional ao mesmo tempo, aliada à sua influência prestigiosa no meio intelectual e político trouxe muitos benefícios à região. Possuía laço estreito de grande amizade com o imperador, homem de grande cultura, incentivador das Artes e das Letras, D. Pedro II nutria grande admiração por ele.

Produção literária: Apesar de sua vida voltada para a política e as causas da cidade, o Barão de Piratininga também foi um grande colaborador literário
Colaborava com artigos de alguns jornais onde também escrevia poesias. Escreveu o romance "A Cruz de Cedro", as novelas "A Feiticeira", "A Assassina", em 1854 e o poema "O Cântico de Anchieta" entre outras produções literárias.

Além de sua produção literária, suas obras de costumes teriam sido mais exploradas e conhecidas, se o Barão não estivesse em pleno fervilhar do movimento Romântico que lançou grandes e brilhantes autores como a primeira fase de Machado de Assis, Visconde de Taunay, José de Alencar, Joaquim Manoel Macedo, Bernardo Guimarães, Almeida Garret, Castro Alves, José Bonifácio de Andrade e Silva, Álvares de Azevedo e Nísia Floresta.

Antônio Joaquim da Rosa publica A ASSASSINA (romance de costumes) em livro, antes publicada na Revista Literária, de 14 de novembro de 1850. E A CRUZ DE CEDRO no Jornal do Comércio, Rio de Janeiro e em livro. No ano de 1900 volta a ser publicado em folhetim pelo jornal Correio Paulistano, São Paulo.

Em 1909, na fundação da Academia Paulista de Letras, foi escolhido como Patrono da Cadeira número 19.

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