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Academia de Letras, Cultura e Artes do Centro-Oeste
A L C A R T E S
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Fundada em 15 de setembro de 1987
CADEIRA 16
CARMO BERNARDES
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CARMO BERNARDES nasceu a 2 de dezembro de 1915, em Patos, Estado de Minas Gerais, filho de Luís Bernardes da Costa e de Ana Carolina Costa. Em 1920 mudou-se para a Fazenda Poções, no município de Formosa.
As Primeiras letras foram- lhes ensinadas em casa por sua mãe. Em 1921 muda-se para Formosa, quando frequenta a escola de Frederico Pinto de Castro. Em 1926 muda-se para a Fazenda Cachoeira dos Ivos, no município de Anápolis - GO.
Aí se faz aprendiz de carpinteiro e correeiro. Em 1929 fixa-se no distrito de Capoeirão, onde faz música e se dedica à leitura de autores diversos. Em 1935 casa-se com a jovem Maria Nicolina de Jesus. Em 1940 é designado agente recenseador do distrito de Santo Antônio do Capoeirão.
Aí faz versos caipiras tendo como tema central o Censo que acaba de realizar. Ganha com isto sua primeira gratificação por atividade literária.
Muda-se para Anápolis e começa a trabalhar na imprensa redatoriando, compondo, imprimindo e distribuindo "A Luta", jornal de Antônio Gomes Pinto, quando fez amizade com João de Minas, autor de importantes obras de ficção.
Em 1949 realiza em São Paulo um curso de prótese dentária. Retorna a Goiás e passa a trabalhar como dentista prático. Após morar em Matão e Rubiataba, volta para Anápolis em 1953, trabalhando no periódico "A Imprensa". Desempenhou cargos administrativos em Goiânia e Brasília. Em 1965 administrou as obras do Hotel JK na Ilha do Bananal.
Em 1966 edita a obra "Vida Mundo", tornando após auxiliar de redação da UFGO. Pública "Rememórias I", "Rememórias II", "Reçaga”, “Jurubatuba", "Areia Branca". Em 22 de março de 1974 toma posse da cadeira nº 10 da Academia Goiana de Letras.
Sua literatura original e pródiga deu a Goiás forte contribuição. Caracteriza-se pela maneira estupenda com que que, notável contista, que também é cronista e romancista, sabe manejar a língua no trato de uma fala admiravelmente magnífica e que é sua mesmo, vinda com ele legitimamente, sem nenhuma influência, em seu estado cristalino, do meio onde a escutou, cultivou e aprimorou, para então levá-la a uma literatura que veio para definir a arte em Goiás. Faleceu a 23 de abril de 1996.
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